Um grande público visitou os três cemitérios de Itabuna, o Campo Santo, O Cemitério Municipal de Ferradas e Parque de Itabuna. Na oportunidade, os visitantes puderam presenciar missas de 7 às 11h da manhã e de 14 às 17h da tarde, no Cemitério Campo Santo, cemitério que situa-se no Centro da Cidade e recebe a maior parte de visitas.

Nove paróquias se revezaram durante o dia, que foi repleto de missas, orações, homilias e música de hora em hora, no Campo Santo. As missas aconteciam de meia em meia hora. Em Itabuna, o dia foi marcado por missas de uma em uma hora no Cemitério Campo Santo. A última missa neste cemitério, foi presidida pelo bispo da diocese de Itabuna, dom Ceslau Stanula, e concelebrada pelo Monsenhor Moisés de Sousa, pároco da Catedral de São José. Por volta das 17h, o bispo refletiu sobre o Dia de Finados e leu uma mensagem do Papa Francisco.

Em sua homilia, o bispo Dom Ceslau disse: “Por quê estamos aqui? Esta pergunta perturba e perturbará toda a humanidade. As pessoas procuram resposta para esta questão. O silêncio do cemitério é o grito mais forte pela vida. Por isso, quanto mais aqui nós falamos, lembramos, choramos, expressamos saudade e falamos de morte, mais eu digo que falamos de vida, porque nós fomos criados para a vida e nós somos conduzidos também para a vida e à vida eterna. Nosso adeus não é eterno, nosso adeus é até logo porque nós nos encontraremos em outra dimensão, a dimensão eterna”.

Vale ressaltar que pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, o Monsenhor Nicolau Klak, presidiu uma missa às 8h, no Cemitério Parque de Itabuna, situado no Semi- anel Rodoviário da cidade.

No Brasil, milhares de pessoas visitam os Cemitérios das suas cidades para homenagear os seus entes queridos. É neste dia que muitas pessoas se dedicam a rezar por aqueles que já se foram, e celebrar a fé na ressurreição. Além disso, as pessoas costumam ir aos os cemitérios para fazer homenagens e limpeza dos túmulos. Porém, esta tradição acontece desde o século XI, quando os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram a comunidade há dedicar um dia aos mortos.

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