Festa em Honra a Nossa Senhora da Glória de 17 a 19 de agosto, sempre as 19h Santa Missa, Padroeira do Distrito de Mutuns, Paroquia de Santa Inês com o tema central: Por Maria a Jesus. Nesta primeira noite do tríduo foi presidido pelo Bispo Dom Carlos Alberto dos Santos e concelebrado pelo padre Acássio Alves da Silva.
Em sua explanação Dom Carlos enfatizou: “Você é todo de Deus? Por que somos imagem e semelhança dele, somos verdadeiras igrejas vivas templo do Espirito Santo que anuncia a misericórdia do Pai. Será que agradecemos a Deus pelos momentos de nossa vida ou apenas reclamamos? Temos que ser diferentes em uma sociedade que só nos oferece o que não presta pela grande mídia… temos que perdoar não sete vezes, mais sempre em nos vida, a exemplo de Maria modelo para a nossa vida, Ela nos pede que façamos tudo o que Ele (Cristo) nos pede, que sejamos verdadeiros discípulos dele.
Maria foi a primeiro (a) discipulo de Cristo, ela foi escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador Jesus Cristo, no seu discipulado Maria não mede esforços e vai à casa da sua prima Isabel visita, por que ficara sabendo da boca do anjo que sua prima estava gravida mesmo coma a idade avançada, por que para Deus nada é impossível”.
Que a exemplo de Nossa Senhora da Glória sejamos verdadeiros Cristãos, comprometidos com a missão a nós confiada.

HISTÓRIA

Nossa Senhora da Glória é o título que se refere a três verdades de fé professadas pela Igreja: a Dormição de Nossa Senhora, sua Assunção ao céu em corpo e alma e sua Glorificação como Rainha do céu e da terra. São o quarto e o quinto Mistérios Gloriosos do Terço.
A Dormição de Maria é uma verdade de fé professada pela Igreja. Segundo a Tradição da Santa Igreja Católica Apostólica Romana: Maria faleceu por volta dos 58 anos de idade, em Jerusalém. Após sua morte, seu corpo foi velado com grande emoção e vigílias pelos cristãos. Vários apóstolos vieram de longe para se despedirem da mãe do Salvador. Depois, seu corpo foi sepultado, provavelmente no Horto da Oliveiras.

Porém, um dos apóstolos, provavelmente por estar distante fisicamente, chegou a Jerusalém algumas horas depois que o corpo de Maria tinha sido sepultado. E ele quis muito ver o corpo de Nossa Senhora pela última vez. Mas quando abriram o túmulo para que o apóstolo pudesse vê-la, o corpo da Virgem não estava mais lá. Todos, então, glorificaram a Deus reconhecendo que Maria tinha sido elevada ao céu não só em espírito, mas também em corpo físico. Por isso, desde os primórdios, os fiéis festejam a Assunção de Nossa Senhora e sua glorificação no céu. E é daí que se origina o título Nossa Senhora da Glória.
São João Damasceno (PG, I, 96) formula assim a tradição da Igreja de Jerusalém: São Juvenal, Bispo de Jerusalém, no Concílio de Calcedônia (451), levou ao conhecimento do Imperador Marciano e Pulquéria, que desejava possuir o corpo da Mãe de Deus, que Maria morreu na presença de todos os Apóstolos, mas que o seu túmulo, quando aberto, a pedido de St. Thomas, foi encontrado vazio; a partir do qual os Apóstolos concluiram que o corpo foi levado para o céu.

Assunção quer dizer ser elevado (a), ou seja, Maria não subiu a céu pelo seu próprio poder, mas foi levada ao céu pelo poder de Deus. É o quarto Mistério Glorioso contemplado no Terço. A Assunção de Maria é também um dogma da Igreja Católica proclamado pelo Papa Pio XII em 1950. No documento eclesiástico promulgado em 1 de novembro de 1950, Festa de Todos os Santos, o Papa Pio XII declarou como dogma revelado por Deus que Maria, Mãe imaculada perpetuamente Virgem de Deus, após a conclusão da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória dos Céu. A Festa da Assunção de Nossa Senhora é celebrada no dia 15 de agosto.

A Festa da Assunção de Maria, como Nossa Senhora da Glória é um sinal para nós que um dia, pela graça de Deus e os nossos esforços, também poderemos nos juntar à Mãe Santíssima, dando glória a Deus. A Assunção é uma fonte de grande esperança para nós, pois aponta o caminho para todos os seguidores de Cristo, que imitam a sua fidelidade e obediência à vontade de Deus. Onde Nossa Senhora está agora, nós também estamos destinados a estar e podemos esperar por isso contando com a graça divina. O fato de Maria ser elevada ao céu depois que sua vida na terra terminou é o resultado lógico de sua natureza imaculada, exclusivamente protegida – também pela graça de Deus – do pecado original. Procuremos imitar o seu abnegado amor, sua fé indestrutível e sua obediência perfeita.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, capítulo (3, 6). Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada e imune de toda mancha do pecado original, quando terminada sua vida terrena, foi levada em corpo e alma à glória celestial, e exaltada pelo Senhor como Rainha de todas as coisas, de modo que ela pode ser mais plenamente conformada com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte. A Assunção da Virgem é uma participação singular na Ressurreição de Jesus e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos.
Nossa Senhora da Glória é representada com os braços abertos num ato de louvor a Deus, tendo sobre sua cabeça uma coroa de 12 estrelas, conforme é mencionado no livro do Apocalipse. Falando sobre Nossa Senhora da Glória, o Papa Bento XVI afirmou: Ao contemplar Maria na glória celestial, entendemos que a terra não é a pátria definitiva para nós também, e que, se vivemos com o nosso olhar fixo nos bens eternos, a terra se tornará mais bela. Consequentemente, não devemos perder a serenidade e a paz mesmo no meio dos milhares de dificuldades cotidianas. O sinal luminoso de Nossa Senhora recebida no céu brilha ainda mais intensamente quando as sombras tristes de sofrimento e violência parecem pairar no horizonte.
Podemos estar certos de que: do alto, Maria acompanha os nossos passos, com preocupação, gentil, dissipa a escuridão nos momentos de trevas e angústia, tranquiliza-nos com a sua mão materna. Apoiados por esta consciência, vamos continuar confiantes no nosso caminho de compromisso cristão onde quer que a Providência nos levar. Vamos avançar em nossas vidas sob a orientação de Maria. Papa Bento XVI, Audiência Geral, em Castel Gandolfo no dia 16 de agosto de 2006.
Orações a Nossa Senhora da Glória: Pai amoroso, Vós que elevastes a Virgem Maria ao céu para compartilhar a vossa comunhão de amor, fazendo com que ela se torne exemplo e esperança para cada um de nós, pela vossa misericórdia e pelo sacrifício de nossas orações, aceitai-nos para aquele abraço santo e definitivo na glória eterna, junto convosco e com a Virgem Maria. Isso nós vos pedimos por Cristo nosso Senhor. Amém.

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